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Scientific Society Journal  ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​​​ 

ISSN: 2595-8402

Journal DOI: 10.61411/rsc31879

REVISTA SOCIEDADE CIENTÍFICA, VOLUME 7, NÚMERO 1, ANO 2024
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ARTIGO ORIGINAL

Perspectivas e Obstáculos na Adesão à vacinação em Gestantes e Lactantes contra a COVID-19: uma revisão de literatura

Maria Eduarda Mintzfels Branco1; Karine Nava Jaeger2; Ana Gabriela Paixão Franco3; Vinícius Couto de Albuquerque Melo4; Priscila Luiza dos Santos 5, Hirley Rayane Silva Balbino de Mélo6; Carlana Santos Grimaldi Cabral de Andrade7; Anísia Ferreira de Lima8; Ana Clara Oliveira Leonel9

 

Como Citar:

BRANCO, Maria Eduarda Mintzfels; JAEGER, Karine Nava; FRANCO, Ana Gabriela Paixão et al. Perspectivas e ​​ obstáculos na adesão à vacinação em gestantes e lactantes contra a COVID-19:uma revisão de literatura. Revista Sociedade Científica, vol.7, n. 1, p.2079-2088, 2024.

https://doi.org/10.61411/rsc202436117

 

DOI: 10.61411/rsc202436117

 

Área do conhecimento: Ciências da Saúde

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Sub-área: Medicina

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Palavras-chaves: Gravidez, Covid-19, Segurança.

 

Publicado: 27 ​​ de março de 2024

Resumo

A gravidez, durante a pandemia da COVID-19, mostrou-se como um fator de risco para o desdobramento da infecção. Todavia, mesmo com o aumento do risco, a insegurança da população com a vacinação foi e tem sido um obstáculo para a saúde de grávidas e lactantes. Sob o mesmo ponto de vista, a mortalidade é maior em mulheres grávidas infectadas pela COVID-19, dessa forma, é visto a grande relevância de sensibilizar esse grupo sobre a segurança da vacinação. Nessa perspectiva, estudos analisados mostram que a baixa adesão à vacinação é alarmante, tanto mulheres grávidas e lactantes quanto a população em geral mostram insegurança quando é questionado referente à vacinação para estas mulheres. Ademais, é revisado no presente estudo que a baixa aceitação à vacina em gestantes e lactantes é motivada por fatores socioeconômicos. Contudo, evidências científicas sugerem a segurança e eficácia das vacinas COVID-19 em grávidas e lactantes, com taxas de eventos adversos baixa. Outrossim, a vacinação durante a gravidez demonstrou reduzir as taxas de infecção por COVID-19 e complicações obstétricas. Logo, embora a negação vacinal persista, especialmente entre gestantes e lactantes, a base científica indica que a vacinação contra COVID-19 é benéfica e segura para essa população, contribuindo para a proteção da mãe e do feto.

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Perspectives and obstacles in adherence to vaccination in pregnant and lactant women against COVID-19: a literature review

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Abstract

Pregnancy, during the COVID-19 pandemic, proved to be a risk factor for the spread of the infection. However, even with the increased risk, the population's insecurity regarding vaccination was and has been an obstacle to the health of pregnant and breastfeeding women. From the same point of view, mortality is higher in pregnant women infected with COVID-19, therefore, the great relevance of raising awareness among this group about the safety of vaccination is seen. From this perspective, studies show that low adherence to vaccination is alarming, both pregnant and lactating women and the general population show insecurity when asked about vaccination for these women. Furthermore, it is reviewed in the present study that low accessibility to the vaccine in pregnant and breastfeeding women is motivated by socioeconomic factors. However, scientific evidence suggests the safety and effectiveness of COVID-19 vaccines in pregnant and breastfeeding women, with low adverse event rates. Furthermore, vaccination during declared pregnancy reduces rates of COVID-19 infection and obstetric complications. Therefore, although vaccine denial persists, especially among pregnant and breastfeeding women, the scientific basis indicates that vaccination against COVID-19 is beneficial and safe for this population, contributing to the protection of the mother and fetus.

Keywords: Pregnacy, Covid-19, Safety.

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1.Introdução

O Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS Cov-2) provocou a Doença do Coronavírus 2019 e protagonizou uma pandemia global com início em janeiro de 2020, acarretando em mais de 300 milhões de casos e 5,5 milhões de mortes, o que conduziu a altas mortalidades e morbilidade globais. Mediante a esse cenário, ao voltar-se ao curso da doença durante a gravidez, diante dos níveis hormonais alterados gera-se um estado imunodeprimido, resultando na maior suscetibilidade a infecções virais e outras comorbidades⁵.

 Dessa forma, a gravidez apresenta-se como um fator agravante para resultados adversos em mulheres com coronavírus 2019 (COVID-19) simultâneo à presença da sintomatologia. Assim, é recomendada a vacinação a essa parcela da população, no entanto, nota-se uma baixa adesão devido ao receio quanto à segurança contínua da vacina ¹.

 Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, houve a recomendação da vacina para grávidas em 11 de agosto de 2021 e Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças posicionou-se favorável a essa prática em outubro do mesmo ano, tornando-se claro a notoriedade dos benefícios potenciais dessa medida terapêutica até então avaliada ⁴.

 Uma vez que ocorreu a inicial exclusão das mulheres grávidas de ensaios clínicos, por razões de segurança, desencadeou uma escassez de informações referente à eficácia e segurança da vacinação contra COVID-19 durante a gravidez. Assim, aconselhou-se primordialmente a vacinação apenas em situações onde tivessem um risco aumentado de infecção ou um curso mais grave da doença ².

Outrossim, o risco de cuidados intensivos e morte é maior em mulheres grávidas quando comparado às não grávidas. Há ainda, uma maior predisposição à pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro, baixo peso ao nascer e nado-morto. Considerando esse cenário, surge a essencialidade do incentivo e análise de estudos sobre a segurança da vacina contra o COVID-19 em mulheres grávidas, além ​​ do monitoramento dos resultados potencialmente adversos ².

 A mortalidade durante a gravidez quando acometido pela infecção COVID-19 estima-se sendo em até 70% maior, e o risco de admissão em unidades de cuidados intensivos ou da necessidade de ventilação mecânica é cerca três vezes maior quando comparado a pessoas não grávidas e não vacinadas com idade semelhante. Após os esforços para o desenvolvimento de tratamentos e vacinas a partir de uma série de plataformas, a exemplo das vacinas de mRNA, observa-se a possibilidade da aplicação na gravidez, diante da observação da transferência robusta da resposta humoral para o feto.

Porém, ainda prevalece a hesitação vacinal dependendo da vacina específica e do contexto sociocultural em que o indivíduo está inserido, tais fatores sendo influenciados pelos dados limitados e pelo ritmo acelerado de desenvolvimento. Assim, urge a necessidade de reconhecer e compreender os receios pessoais maternos e de desenvolver formas para driblar os fatores contribuintes para as incertezas em torno da escolha vacinal ⁶.

Dessa forma, esse estudo visa analisar a vacinação no período gestacional e fatores que determinam a prática, como adesão, segurança e eficácia.

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2. Metodologia

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, estruturada a partir das seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), ​​ National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). ​​ Para o estudo foi empregado o booleano AND para os descritores “Pregnancy", “Covid 19” e “Adverse events”, para a realização da busca avançada.

Ao aplicar filtros na BVS, de 248 artigos resultaram 59, dos quais 13 foram selecionados. Em contrapartida, no Pubmed o resultado foi de 267 trabalhos, sendo 7 incluídos, após a filtragem que resultou em 21. Na SCIELO não houve a seleção de artigos devido à ausência de resultados.

O processo do desenvolvimento do artigo foi realizado em seis etapas, sendo elas: elaboração da pergunta que articula o objetivo do trabalho; definição dos critérios para inclusão e exclusão; escolha das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; interpretação dos resultados; e apresentação da revisão/síntese do conhecimento.

A seleção dos artigos na BVS foi embasada na revisão dos títulos e dos resumos, visando artigos dos últimos 5 anos, das plataformas MEDLINE e LILACS nos idiomas de inglês e espanhol. Tendo critério de inclusão: relevância, atualidade, publicação na íntegra, e que contemplassem o assunto principal, tais quais “Vacinas contra COVID-19”, “Vacina” e “Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos”. Com relação ao PubMed, utilizou-se os critérios: texto completo gratuito dos últimos 5 anos.

Tangente aos critérios de exclusão, foram retirados artigos incompletos, duplicados, disponibilizados somente seu resumo e fora da área de interesse. Deste modo, após o emprego dos critérios de análise, restaram 11 artigos, os quais foram revisados e submetidos a uma leitura objetivando a coleta de informações cruciais para a compreensão do paradigma da vacinação e desenvolvimento do artigo.

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3.Desenvolvimento e discussão

Ao analisar estudos feitos com a população de grávidas e lactantes, é perceptível um padrão socioeconômico envolvido com quem aceita receber a vacinação. Sob o mesmo ponto de vista, em um estudo prospectivo que ​​ foi realizado no Hospital da Mulher Arash, Teerã, Irã, foram divididas gestantes em dois grupos conforme a sua aceitação pela vacina, sendo, então, 237 que aceitaram e 240 que recusaram a vacinação. Logo, observou-se uma grande discrepância na escolaridade, ao acesso à internet e às mídias sociais quando comparados os grupos ⁷.

Sob a mesma perspectiva, quando analisada a população em geral em um estudo da Húngria, também houve variáveis sociodemográficas na vacinação. Nessa última análise, 66,4% foram vacinados. Quando comparados com os não vacinados, o grupo vacinado possuía maior escolaridade e melhor status financeiro. Ademais, neste mesmo estudo foi analisado que mulheres grávidas e lactantes estavam menos propensas a serem vacinadas, em parte devido ao medo dos efeitos colaterais ⁸.

Nessa mesma pesquisa da Hungria, a qual foi realizada com questionamentos com a população e com a cota determinada com base nos dados populacionais do Serviço de Estatística húngaro, analisou-se que os achados apontam que opiniões gerais não são de apoio à vacinação em gestantes e lactentes, pois menos de 40% dos participantes expressaram apoio amplo à vacinação dessas mulheres. No estudo, os pesquisadores verificaram que os mesmos fatores influenciam as atitudes em relação à vacinação de gestantes e lactantes: homens, ensino superior e melhor situação financeira, e conhecer alguém que faleceu por infecção por COVID-19 ⁸.

Ao analisar estudos de opiniões da população em relação à mulheres grávidas e lactantes usufruírem da vacinação é visto uma grande controvérsia, já que, é indiretamente proporcional aos resultados positivos de estudos, com respostas promissoras referentes a vacinas para essa parcela da população. Dessa forma, um estudo de coorte da rede Canadian National Vaccine Safety (CANVAS) mostrou o baixo número de resultados fatais relacionados à vacinação. A pesquisa estudou as taxas de eventos de saúde após a aplicação das vacinas COVID-19 em gestantes e indivíduos vacinados. Três grupos vacinais foram avaliados: BNT162b2, mRNA-1273 e qualquer vacina de mRNA. Observou-se que apenas 4,0% das mulheres grávidas vacinadas com mRNA relataram eventos de saúde significativos após a primeira dose e 7,3% após a segunda dose. Os eventos mais comuns após a segunda dose foram sensação de mal-estar, dor de cabeça e infecção do trato respiratório ⁹.

Além disso, opiniões ressaltando os efeitos adversos raros da vacina são muito usados por essa população que não concorda com essa prevenção, No entanto, contrariando essa alegação, é visto em um estudo que os eventos graves de saúde relatados foram pouco frequentes (entre oito [0·4% de 1892 e 11 [0·9%] de 1216 em vários grupos de gestantes) e ocorreram em taxas semelhantes em gestantes vacinadas e controles não vacinados, e após a dose um e a dose dois para todos os tipos de vacina ⁹.

Além disso, outro estudo analisou e mostrou que quando comparadas a vacina da COVID-19 com as vacinas contra influenza, não houve sinais desproporcionais associados com vacinas COVID-19 durante a gravidez e lactação. Resultados semelhantes também foram observados nas análises que restringiram os laudos notificados pelos médicos, com exceção de um pequeno aumento nas notificações de "interrupção da gravidez e risco de aborto" associados à vacinação contra COVID-19 durante a gravidez ¹¹.

Ademais, outro estudo realizado no Japão, demonstrou que a infecção por covid-19 foi consideravelmente menor no grupo que havia recebido a vacinação do que no grupo que não havia sido vacinado (3,3% vs. 7,8%, p=0,003). A proporção de pacientes com COVID-19 necessitando de oxigenoterapia foi inferior no grupo que recebeu a vacina em comparação com o grupo que não foi vacinado (3,7% vs. 11,7%, p=0,550). Além disso, nessa mesma pesquisa, a comparação de aborto entre os grupos foram: três abortos no grupo vacinado e seis abortos no grupo não vacinado. Além disso, nesse estudo as taxas de nascimento prematuro (7,2% vs. 13,7%, p=0,002) e de cesariana (33,2% vs. 42,2%, p=0,015) foram significativamente menores no grupo vacinado do que no grupo não vacinado ¹⁰.

Assim, exposto os diversos estudos e resultados, considera-se que há uma influência do nível de escolaridade na adesão para a vacinação da parcela da população gestante. Assim, sugere-se o papel da educação na tomada de decisões relacionadas à saúde individual. Da mesma forma, prevalece a recusa devido ao receio dos possíveis efeitos adversos consequentes da vacina e da dúvida com relação a segurança da vacina, fatores influenciados pela rapidez com que foi desenvolvida a vacina diante do cenário da pandemia ⁷.

Outrossim, ressalta-se o baixo índice de efeitos adversos vacinais quando comparada com a gama de possíveis complicações quando ocorre o acometimento da grávida pela patologia, favorecendo as campanhas de vacinação ⁹. ​​ Além disso, com o avanço das pesquisas relacionadas a essa intervenção, desdobra-se um cenário positivo para a prevenção dessa infecção através da aplicação das vacinas..

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4. Considerações finais

Ao analisar os estudos selecionados, foi visto a baixa adesão à vacinação, sobretudo, em gestantes e lactantes. Nesse sentido, foi relacionada a baixa aceitação da vacinação com padrões socioeconômicos. A disparidade educacional, o acesso à informação e as condições financeiras emergem como influências significativas nesse processo. Pesquisas mostram que mulheres com maior escolaridade, maiores condições financeiras e acesso à informação são mais propensas a aceitarem vacinar-se. Porém, apesar da negatividade da população quando entrevistadas sobre a vacinação de gestantes e lactantes, evidências científicas robustas, como aquelas fornecidas pelo estudo da rede Canadian National Vaccine Safety, apontam para a segurança e eficácia das vacinas COVID-19 nesse grupo específico, com taxas de eventos adversos significativos comparativamente baixas.

Ademais, outros estudos analisados, mostram os benefícios da vacinação durante a gravidez, demonstrando não apenas uma redução significativa nas taxas de infecção por COVID-19 entre as gestantes vacinadas, mas também resultados favoráveis em relação a complicações obstétricas, como taxas menores de nascimento prematuro e necessidade de cesariana. A gravidez apresenta-se como um fator agravante para resultados adversos em mulheres com o COVID-19 simultâneo à presença da sintomatologia. Em suma, enquanto as opiniões variam, a base científica indica que a vacinação contra COVID-19 é segura e benéfica para mulheres grávidas e lactantes, contribuindo para a proteção tanto da mãe quanto do feto.

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5. Declaração de direitos

 O(s)/A(s) autor(s)/autora(s) declara(m) ser detentores dos direitos autorais da presente obra, que o artigo não foi publicado anteriormente e que não está sendo considerado por outra(o) Revista/Journal. Declara(m) que as imagens e textos publicados são de responsabilidade do(s) autor(s), e não possuem direitos autorais reservados à terceiros. Textos e/ou imagens de terceiros são devidamente citados ou devidamente autorizados com concessão de direitos para publicação quando necessário. Declara(m) respeitar os direitos de terceiros e de Instituições públicas e privadas. Declara(m) não cometer plágio ou auto plágio e não ter considerado/gerado conteúdos falsos e que a obra é original e de responsabilidade dos autores.

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6.Referências

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  • GIANFREDI, V. et al. COVID-19 Vaccine Knowledge, Attitude, Acceptance and Hesitancy among Pregnancy and Breastfeeding: Systematic Review of Hospital-Based Studies. Vaccines, v. 11, n. 11, p. 1697, 1 nov. 2023

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1

Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, Brasil.

2

Atitus Educação, Passo Fundo, Brasil.

3

Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Belo Horizonte- Minas Gerais, Brasil.

4

Centro universitário Tiradentes (UNIT - AL). Maceió - Alagoas, Brasil.

5

Faculdade Santa Marcelina (FASM) São Paulo - SP, Brasil.

6

Centro universitário tiradentes (UNIT - AL). Maceió - Alagoas, Brasil.

7

Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, Brasil.

8 Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Brasil. ​​ 

9 Unievangélica, Anápolis - GO, Brasil.

 


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