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Scientific Society Journal  ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​​​ 

ISSN: 2595-8402

Journal DOI: 10.61411/rsc31879

REVISTA SOCIEDADE CIENTÍFICA, VOLUME 7, NÚMERO 1, ANO 2024
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ARTIGO ORIGINAL

O professor readaptado e o não lugar no ambiente escolar

Gilzelia Cristina Pereira Mendonça1; Kerginaldo Luiz de Freitas2

 

Como Citar:

MENDONÇA; Gilzelia Cristina Pereira, DE FREITAS, Kerginaldo Luiz. O professor readaptado e o não lugar no ambiente escolar. Revista Sociedade Científica, vol.7, n.1, p.1392-1402, 2024.

https://doi.org/10.61411/rsc202421917

 

DOI: 10.61411/rsc202421917

 

Área do conhecimento: ​​ Psicologia

 

Palavras-chaves: Educação; Docente readaptado; Identidade; Ambiente escolar.

 

Publicado: 19 de março de 2024

Resumo

Este estudo busca analisar a readaptação funcional de docentes da educação básica e suas interfaces no retorno ao ambiente escolar. A pesquisa tem por base uma Revisão Narrativa de Literatura utilizando as bases de dados: SciElo, Biblioteca Virtual em Saúde e Periódicos CAPES em artigos, periódicos, livros, teses e dissertações. Os resultados da pesquisa apresentaram como construtos de reflexão, a negação de pertencimento, os conflitos de identidade profissional, ausência ​​ de sentido laboral e os estigmas sofridos pelos professores no retorno ao ambiente escolar após distanciamento do trabalho devido a complicações de saúde. O não lugar se refere a indefinição de atribuições do professor na condição de protagonista, não há uma função definida para o docente. A readaptação apresenta um viés ambivalente, a alegria por conseguir afastar-se do desconforto que provocou a sua atual condição profissional e a tristeza pela perda identitária associada ao sentimento de frustração, incapacidade, inutilidade e ausência de reconhecimento. O estudo permitiu concluir sobre a demanda de ações integrativas de acolhimento e acompanhamento aos docentes readaptados, quando retornam ao ambiente escolar em suas novas funções laborais

.The readapted teacher and his lack of place in the school environment

Abstract

This study seeks to analyze the functional readaptation of basic education teachers and their interfaces upon returning to the school environment. The research is based on a Narrative Literature Review using the databases: SciElo, Virtual Health Library and Periodicals CAPES in articles, periodicals, books, theses and dissertations. The research results presented as constructs for reflection, the denial of belonging, professional identity conflicts, lack of meaning at work and the stigmas suffered by teachers upon returning to the school environment after being away from work due to health complications. The non-place refers to the lack of definition of the teacher's duties as protagonist, there is no defined role for the teacher. The readaptation presents an ambivalent bias, the joy of being able to move away from the discomfort that caused their current professional condition and the sadness at the loss of identity associated with the feeling of frustration, incapacity, uselessness and lack of recognition. The study allowed us to conclude on the demand for integrative welcoming and monitoring actions for readapted teachers, when they return to the school environment in their new work roles.

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1.Introdução

O objeto de estudo demonstra ser relevante por acreditar que a inserção dos docentes readaptados, mostra-se como um desafio frente ao contexto educacional. Os afastamentos dos espaços laborais constituem uma importante estratégia de defesa da saúde física e psíquica. Feltrin e Silva (2020) destacam que no âmbito das relações laborais e da saúde, a readaptação se apresenta como uma alternativa de reintroduzir o professor no ambiente escolar em atribuições que considere suas limitações físicas ou psíquicas, devido às circunstâncias de trabalho a qual foi submetido.

A proposta desta pesquisa é investigar as vivências dos docentes readaptados, relacionados com os conflitos de identidade sobre o seu lugar no ambiente escolar e as estratégias de enfrentamento. O estudo proposto, justifica-se pela necessidade de investigar de que forma os docentes readaptados se encontram inseridos na ambiência escolar. Ademais, no campo científico e social, visa contribuir de forma relevante com análises sobre a saúde do(a) professor(a), bem como na ampliação das discussões a respeito de políticas sociais acerca do bem-estar docente. Ancorados na problemática, tem-se como ponto de partida o seguinte questionamento: Quais os desafios enfrentados pelos docentes readaptados no cotidiano do ambiente escolar? Com base na questão central, surgiram outras indagações: Quais fatores foram determinantes para a readaptação funcional docente? Existem implicações na vida funcional que afeta a saúde mental dos professores? A readaptação favorece o bem-estar docente e/ou contribui para um novo tipo de sofrimento no ambiente escolar?

Posto isto, ratifica-se o desejo em examinar os efeitos da readaptação com base nas vivências de sofrimento no espaço escolar, buscando entender como os professores percebem a readaptação e identificam quais fatores podem fortalecer ações com foco no bem-estar físico e mental docente.

A abordagem teórica da pesquisa fundamenta-se na Psicodinâmica do Trabalho (PDT) de Christophe Dejours, que busca compreender as relações nos contextos laborais entre a saúde do trabalhador e a organização de trabalho. A PDT apresenta um viés ambivalente em relação ao trabalho, que tanto pode ser gerador de satisfação e desenvolvimento como pode gerar dor e sofrimento. Dejours defende a ação da clínica do trabalho como local de fala e discussão que permite ao indivíduo compreender que o significado ​​ do trabalho tem uma amplitude maior do que o processo produtivo em si (Dejours, 1992).

 

2.Metodologia

A pesquisa trata-se de uma revisão narrativa de literatura sobre a readaptação funcional docente no Brasil. O estudo recorreu ao banco de dados: SciElo, ​​ Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Periódicos CAPES. O material coletado permitiu analisar a readaptação docente e suas interfaces no ambiente escolar.

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3.Desenvolvimento e discussão

O ambiente educacional é marcado por uma dinâmica de confluências socioeconômicas, políticas e culturais. O mundo contemporâneo demanda da educação, caminhos alternativos para prosseguir com o projeto político subjugado a lógica do capital (Cunha et al., 2021). Assim como na esfera global, o neoliberalismo no Brasil no decênio de 1990 trouxe consequências para o mercado de trabalho, tais como, a abertura econômica, com as privatizações, a flexibilização das relações laborais, ​​ a intensificação das desigualdades socioeconômicas ​​ e a ampliação da taxa de desemprego.

Segundo (Bentham e Mill, 1973; Feltrim e Silva, 2020) o trabalho precarizado agudizou o sofrimento subjetivo do trabalhador, incentivou tanto a mobilização coletiva quanto o individualismo que contribuiu para o surgimento de patologias de ordem física e psíquica no trabalhador.

O trabalho remete a uma ação humana multifaceda, abrangendo as necessidades básicas, autorrealização profissional e impulsiona as relações interpessoais. O indivíduo agrega para si os propósitos da organização, determina a identidade laboral, imprime sentimento de inclusão e leva a realização profissional. Quando o trabalho é interrompido por acidentes e/ou adoecimentos há uma quebra de vínculo que afeta o bem-estar físico e psíquico do trabalhador (Cestari; Carlotto, 2012). Essa interrupção destitui o profissional de seu ambiente laboral e do cargo que escolheu exercer, gerando conflitos identitários e negação ao sentimento de pertencimento.   

No caso da escola, esta, vem seguindo a égide da lógica do capital, definindo um planejamento estratégico com metas e resultados cada vez mais objetivos. ​​ A corrida para manter-se em evidência tomou espaço no ambiente escolar, estimulando o ranking entre escolas e redes de ensino, principalmente com a implementação da política de avaliação de larga escala. Tal fato, tem tornado o trabalho docente adoecedor pela ​​ constante pressão e monitoramento a qual é submetido. Esse desconforto docente é proveniente das fragilidades nas condições laborais, falta de reconhecimento, desvalorização profissional, número excessivo de alunos por sala, ​​ violência nas escolas e a pressão excessiva por resultados, destituindo de sentido o trabalho do/a professora/a (Neves; Cirino, 2018).

Os fatores determinantes para a readaptação funcional estão vinculados ao ambiente escolar, a organização laboral e as relações interpessoais, promotores das patologias ​​ docente. O docente readaptado é um profissional que adquiriu uma determinada limitação nas suas capacidades físicas ou mentais, conforme atestado por diagnóstico médico. A readaptação, normalmente ocorre, após um período de seis a vinte e quatro meses de licença médica, com afastamento laboral para possibilitar as condições necessárias de tratamento e um possível retorno ao ambiente laboral, conforme determina a legislação em vigor. ​​ A Lei nº 8.112/1990 normatiza as condições, os critérios e os benefícios assegurados ao profissional readaptado. Ao reingressar ao ambiente escolar, deve realizar atribuições de acordo com a sua habilitação, “nível de escolaridade e manutenção da equivalência de vencimentos” (Art. 24, § 2º da Lei n.º 9.527/97) considerando o cargo do qual o profissional foi investido por concurso público. ​​ 

As condições insatisfatórias de trabalho, a sobrecarga da jornada, a carência de material de apoio, a ineficiente formação profissional, os baixos salários, a cobrança por resultados e a histórica falta de valorização docente podem levar o professor ao limite da profissão (Feltrin & Silva, 2020 p.3). Some-se, a isto, os impactos socioemocionais e laborais, decorrentes da mudança de função que para alguns professores, podem acarretar um novo tipo de mal-estar e levar ao desenvolvimento ou agravamento de adoecimento mental. “O significado da readaptação reside, assim, na transformação do ambiente do adoecimento, do estigma, do isolamento e do esvaziamento do trabalho”. (Santos, 2015 p. 109). A literatura apresenta o fenômeno da readaptação com um viés ​​ negativo, o que deveria ser uma probabilidade de bem-estar, acaba se convertendo em um ​​ mal-estar, contínuo, promovendo espaço para outros tipos de adoecimento. A readaptação não prevê  ​​​​ um programa de reintegração do profissional na carreira, não há um acolhimento e nem mesmo um acompanhamento mais humanizado. Nesse caso, cabe a indicação de Amaral (2019, p. 167) quando afirma que a “readaptação é uma promessa que não se cumpre”, ou seja, há uma falsa percepção do professor em acreditar na readaptação como solução para suas patologias psicossomáticas.  ​​ ​​ ​​ ​​​​ 

A readaptação, em si, causa um estranhamento ao professor a natureza daquilo que ele faz, dificultando a sua humanização e o desenvolvimento de suas potencialidades ​​ (Facci; Urt; Barros, 2018). Exercer funções correlatas, mas diferentes do cargo por ele escolhido, implica sair do lugar de protagonista do processo de ensino e adentrar a um não lugar, haja vista a escassez de registros nas redes de ensino sobre programas/ações de reintegração para essa classe profissional.

O modelo atual de readaptação do professor/a pode resultar na percepção de que sua carreira está perdendo valor e que ele está perdendo sua identidade laboral. A discriminação e as críticas sofridas pelos docentes readaptados devem-se à dificuldade de se encaixar em novos contextos laborais ou a novas funções a eles/as atribuídas (Santos, 2015; Facas et al 2019). A identidade agrega a história do sujeito, suas referências, concepções de vida, relações interpessoais, imagem de si e a que quer repassar aos outros (Charlot, 2010). A identidade docente é uma construção social e multifatorial, reúne as histórias de vida, as situações de trabalho e o imaginário da profissão, atravessada pelo mundo sociocultural que envolve os docentes e o contexto escolar (Sousa; Silva, 2019).

Quando o professor retorno ao trabalho, encontra alguns impasses de adaptação ​​ as novas atividades dispostas. As funções compatíveis estabelecidas pela legislação integram atribuições administrativas nas secretarias escolares, serviços de apoio à gestão, atividades de cunho pedagógico ou atuação em bibliotecas. (Feltrin & Silva, 2020). A ​​ readaptação funcional, segundo a percepção subjetiva dos professores, remete a uma situação de ambivalência, gerando um sentimento de alívio por estar afastado da sala de aula, sem interação com os estudantes, para recompor sua saúde física e/ou psíquica; por outro lado, um desconforto gerador de sofrimento, por não ser reconhecido nem valorizado enquanto professor/educador (Hunhoff e Flores, 2020). O não lugar no ambiente escolar traduz o peso da limitação de capacidade física e psíquica, associados a outros fatores que impactam negativamente na saúde mental e no bem-estar dos professores. ​​ 

As experiências laborais tanto podem gerar sofrimento quanto prazer, a depender das relações entre a subjetividade do indivíduo e a lógica de funcionamento da organização de trabalho (Dejours, 1994). A lógica do capital enaltece a performance e a meritocracia, podendo conduzir a sofrimentos e patologias. A ​​ readaptação “produz um entre-lugar/não lugar, pois existe um presente incapaz e de um futuro incerto, que aponta para outra atividade ou para a mesma com restrições” (Ramos; Tittoni; Nardi, 2008, p.216). Esta relação de não lugar realça à não definição das funções específicas do docente readaptado no ambiente escolar, provoca a sensação de não pertencimento pela ausência de identidade profissional. ​​ 

A readaptação funcional é a principal estratégia de enfrentamento que possibilita ao professor se manter no ambiente escolar. Segundo Dejours (1988); Carlotto e Câmara (2008), a aceitação à uma nova situação laboral, os afastamentos por atestados e licenças médicas, o respaldo da comunidade escolar e as intervenções terapêuticas, constituem em mecanismos de enfrentamento ​​ para ressignificar o sofrimento psicológico vivido no espaço escolar.

Segundo Feltrim e Silva (2020, p.19) “A readaptação favorece a situação ​​ adaptativa do sujeito ao trabalho, e não a transformação do trabalho”. ​​ A readaptação se limita a uma ação burocrática de adequação do trabalhador para atender às demandas da organização.

O professor readaptado não tem um lugar delineado no espaço escolar, nem um trabalho definido, essa condição, da dificuldade de encontrar um ponto de ancoragem, gera um “sentimento de inutilidade, insegurança, medo e falta de reconhecimento” (Ogeda; Cruz Lima, 2017, p.182), presentes no seu labor, desencadeando um desconforto psíquico, além do sofrimento advindo das desconfianças de seus pares e gestores acerca da sua condição de saúde e da sua atuação profissional na escola. Fatores que contribuem de forma relevante ao adoecimento psíquico do professor, afeta a sua subjetividade, o seu poder de criação e o seu protagonismo no ambiente escolar.

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4. Considerações finais

A pesquisa possibilitou descortinar alguns elementos que levam os docentes a ​​ readaptação funcional, tais como: as precárias condições de trabalho, a jornada excessiva, a cobrança por resultados, a desvalorização social e financeira, adicionados às necessidades individuais que comprometem a saúde desses profissionais. A readaptação apresenta-se muito mais como uma ação burocrática de readequação, quando deveria implementar um programa de reintegração e acolhimento, definir de funções, fortalecer o sentimento de pertencimento, conceder espaço e fala ​​ para promover a identidade profissional docente.

A ambivalência entre as experiências de sofrimento e prazer reverberam nas contradições vivenciadas pelos professores quando retornam ao ambiente escolar. A situação do não lugar, implica na ausência de pertencimento e no conflito de identidade. O preconceito e a hostilidade sofridos pelo professor readaptado demarcam a ideia de culpabilizá-lo pelo seu adoecimento e achar que, por isso, ele está sendo beneficiado. Esses fatores concatenados agudizam o mal-estar docente, podendo gerar um novo sofrimento. (Feltrim; Silva, 2020).

As estratégias de enfrentamento objetivam assegurar o equilíbrio socioemocional para manter o trabalhador na situação de labor ativo e evitar uma possível aposentadoria antecipada. A readaptação figura como uma estratégia de defesa, afastando os professores dos supostos fatores estressores. A literatura assinala à demanda por despertar outros olhares para ações de reintegração dos docentes readaptados quando retornarem ao contexto escolar, não apenas pelo estranhamento de exercer novas funções, mas principalmente pela necessidade de acolhimento, pertencimento, apoio social e ausência identitária da profissão escolhida. Sublinhe-se que outros estudos, sinalizam a importância da implantação de políticas públicas efetivas de promoção à saúde mental docente.

 

5.Declaração de direitos

 O(s)/A(s) autor(s)/autora(s) declara(m) ser detentores dos direitos autorais da presente obra, que o artigo não foi publicado anteriormente e que não está sendo considerado por outra(o) Revista/Journal. Declara(m) que as imagens e textos publicados são de responsabilidade do(s) autor(s), e não possuem direitos autorais reservados à terceiros. Textos e/ou imagens de terceiros são devidamente citados ou devidamente autorizados com concessão de direitos para publicação quando necessário. Declara(m) respeitar os direitos de terceiros e de Instituições públicas e privadas. Declara(m) não cometer plágio ou auto plágio e não ter considerado/gerado conteúdos falsos e que a obra é original e de responsabilidade dos autores.

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6. Referências

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​​ Universidade de Fortaleza – Doutoranda em Psicologia, Fortaleza (CE) – Brasil.

2

​​ Universidade de Fortaleza – Doutorando em Psicologia, Fortaleza (CE) -_Brasil.  ​​​​ 

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