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Scientific Society Journal  ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​ ​​​​ 

ISSN: 2595-8402

Journal DOI: 10.61411/rsc31879

REVISTA SOCIEDADE CIENTÍFICA, VOLUME 7, NÚMERO 1, ANO 2024
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ARTIGO CURTO ORIGINAL

A abordagem de ensino na educação profissional e tecnologica na rede estadual de ensino mineira

Glaciana Sebastiana Alves Amâncio Côrtes1; Rogério Omar Caliari2

 

Como Citar:

CÔRTES, Glaciana Sebastiana Alves Amâncio; CALIARI, Rogério Omar. A Abordagem de ensino na educação profissional e tecnológica na rede estadual de ensino mineira. Revista Sociedade Científica, vol.7, n. 1, p.4205-4209, 2024.

https://doi.org/10.61411/rsc202464617

 

DOI: 10.61411/rsc202464617

 

Área do conhecimento: Educação.

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Palavras-chaves: Educação Profissional e Tecnológica; Abordagem de Ensino; Formação Omnilateral e; Trabalho como Princípio Educativo.

 

Publicado: 09 de setembro de 2024.

Resumo

O presente artigo busca-se analisar o predomínio na escola da Abordagem Sociocultural e/ou da Abordagem Tradicional no ensino da Educação Profissional e Tecnológica (EPT), descrevendo suas potencialidades e vulnerabilidades por intermédio das análises da bibliografia pesquisada e do contexto histórico em que se encontram as escolas da rede estadual de ensino mineira. E seu objetivo é possibilitar uma contribuição metodológica e mediação política da Formação Omnilateral e do Trabalho como princípio educativo.

 

 

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1.Introdução

O contexto atual exige uma escola preparada para proporcionar um ensino com qualidade, que forme indivíduos conscientes, críticos e com autonomia, conhecimentos necessários em busca da Formação Humana Integral.

Buscando esses objetivos, o sistema educacional brasileiro vem substituindo o Ensino Médio regular pelo Ensino Médio em tempo integral por meio da Lei nº 13.145/2017, a mudança tem como objetivo garantir a oferta de uma Educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do Mundo do Trabalho e da vida em sociedade.

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2.Desenvolvimento e discussão

Com a publicação da Lei 13.415/2017 que estabeleceu uma mudança na estrutura do Ensino Médio regular [3], com a adoção do ensino em tempo integral. No contexto nacional, amplia-se gradativamente o número de alunos em tempo integral profissional, matriculados no ensino médio, passando de 13.150 alunos em 2019 para 46.615 alunos em 2023.[1]

Para que o Ensino em Tempo Integral funcione nas escolas da rede pública mineira é preciso romper a método de ensino pautado na Abordagem Tradicional e criar condições para o ensino da Abordagem Sociocultural.

Sobre as abordagens de ensino, segundo a Abordagem Tradicional é caracterizada por ser rígida, ou seja, não há espaços para mudanças e o ensino é centrada no professor, onde o aluno apenas escuta as prescrições que lhe são oferecidas pelas autoridades exteriores, o ser humano é considerado um ser acabado, pronto e o aluno um adulto em miniatura que precisa ser atualizado.[2]

Para facilitar o entendimento pode-se aplicar a expressão Educação Bancária, ao falar sobre a Abordagem Tradicional, e é a tipologia que mais se aproxima do que se entende por ensino nesta abordagem, ou seja, uma Educação que se caracteriza por “depositar” no aluno, conhecimentos, informações, dados, fatos, etc.[3]

O modelo educacional bancário (tradicional) busca resultados imediatos, com finalidades mercadológicas, a educação tradicional objetiva a passividade do aluno, pois não estimula a pesquisa, a curiosidade e a novidade. Já a Abordagem Sociocultural possui características diferentes a Abordagem Tradicional que ainda se faz presente no cotidiano escolar brasileiro a Abordagem Sociocultural é voltada para a Educação Democrática, base para a formação politécnica esperada na Educação Profissional e Tecnológica.[3]
Diferente da abordagem de ensino tradicional, a abordagem de ensino sociocultural, baseada na Formação Omnilateral, propicia a renovação, a criticidade e a transformação. Daí a importância de substituir os parâmetros escolares tradicionais por um modelo educacional que reconheça a diversidade e os diversos espaços de aprendizagem, ou seja, a abordagem sociocultural.

Além do mais, a gestão escolar pode utilizar de cartilhas didáticas, destinados aos professores, um produto de apoio, um guia educacional, com a finalidade didática na mediação de processos de ensino aprendizagem na escola, não se limitando ao seu caráter técnico, mais utilizando a cartilha como instrumento político, enfim, um instrumento que visem à Formação Integral do sujeito.

Apesar dos desafios da realidade contemporânea tem que se buscar a qualificação da sociedade, não pode ficar preso a ideia de mudar a consciência para depois mudar a realidade, pois a mudança é mútua, orgânica e unitária.[4]

A Cartilha Didática estabelece um norte para apontamentos de políticas públicas e, sobretudo, provoca na equipe escolar uma reflexão crítica de sua práxis de ensino no que se refere às teorias apresentadas, estabelecendo um diálogo com os diversos saberes e fazeres pedagógico do cotidiano.

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3.Considerações finais

As escolas estaduais mineiras, atualmente, se deparam com novos e velhos desafios que foram abordados ao longo do artigo. Para alcançar a qualidade na Educação Profissional e Tecnológica é preciso renovar a abordagem de ensino.

Para solucionar os desafios da Educação, entre eles ao tipo de abordagem de ensino usada pelo professor é preciso de abertura da gestão, afinal é preciso que a escola se tornar algo estimulante e atraente para o aluno é preciso uma ruptura com a Abordagem de Ensino Tradicional, esse é outros desafios não vão ser enfrentados de uma só vez, é algo gradual e contínuo, a Abordagem de Ensino Tradicional é inconcebível com a Educação Profissional Tecnológica.

Ao relacionar o Ensino Médio Integral Profissional em Minas Gerais com Educação Profissional Tecnológica ficou evidente que a abordagem tradicional não é terreno fértil para uma Formação Omnilateral, Politécnica baseada no Trabalho como princípio educativo.

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4.Declaração de direitos

 Os autores declaram ser detentores dos direitos autorais da presente obra, que o artigo não foi publicado anteriormente e que não está sendo considerado por outra(o) Revista/Journal. Declaram que as imagens e textos publicados são de responsabilidade dos autores, e não possuem direitos autorais reservados à terceiros. Textos e/ou imagens de terceiros são devidamente citados ou devidamente autorizados com concessão de direitos para publicação quando necessário. Declaram respeitar os direitos de terceiros e de Instituições públicas e privadas. Declaram não cometer plágio ou auto plágio e não ter considerado/gerado conteúdos falsos e que a obra é original e de responsabilidade dos autores.

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5.Referências

 

     

1

Professora da rede pública estadual de Minas Gerais, Manhuaçu/MG, Brasi.

2

Professor Doutor Titular do Instituto Federal do Espírito Santo – IFES, Itapina/ES, Brasil.


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